Viva o cinema brasileiro!

É falaciosa a ideia de que o público não gosta dos filmes nacionais

No último dia 19, foi celebrado o dia do cinema brasileiro. Nos períodos em que houve incentivo à produção e à diversidade, os resultados de bilheteria criaram fenômenos como Carandiru, Tropa de Elite e Cidade de Deus. Nos últimos anos, as comédias nacionais são sucesso absoluto. Por isso, é falaciosa a ideia de que o nosso público não gosta do próprio cinema. Para homenagear a data, resolvi listar alguns dos meus nacionais favoritos dos últimos anos que talvez você não conheça.

Começo com O Lobo Atrás da Porta (2013), de Fernando Coimbra, um thriller no subúrbio carioca, com suspense permanente e atuações primorosas de Leandra Leal, Milhem Cortaz e Fabiula Nascimento.

Outro que me fascina é As Boas Maneiras (2017), de Marco Dutra e Juliana Rojas, que mescla fantasia e horror em uma fábula contemporânea sobre lobisomem. No longa, Marjorie Estiano apresenta um de seus melhores papéis como Ana, uma jovem solteira, endinheirada e grávida que contrata uma babá para o filho que está para nascer. As estranhezas não tardam a aparecer.

Num país como o nosso, o cinema ainda tem muitas histórias para contar. Para isso, uma política pública de incentivo se faz essencial e traz fortes benefícios não só culturais, mas também econômicos.

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