MAR JOR IE EST IA NO

A atriz mostra seu talento há tempos, desde que estreou na televisão na temporada 2004 de ‘Malhação’, dando vida à vilã Natasha. De lá para cá, Marjorie esbanjou talento na tela da Globo, interpretando diferentes tipos de personagens e provando que é capaz de defender qualquer tipo de personalidade, seja em séries, novelas e, até mesmo, filmes.

Reunindo os motivos pelos quais Marjorie deve vencer a estatueta do Emmy, considerado o maior prêmio da televisão, o talento múltiplo que reúne atuação e música está no topo da lista, afinal, para quem não sabe, além de atriz, Marjorie Estiano é cantora e tem álbuns gravados ao vivo e em estúdio, o último lançado em 2014.

Dando continuidade aos porquês do merecimento da atriz em vencer a estatueta, voltamos a citar a carreira na televisão. Em 2006, ela deu vida a Marina em ‘Páginas da Vida’, trama de Manoel Carlos e, no ano seguinte, conquistou papel de protagonista de ‘Duas Caras’, trama de Aguinaldo Silva, dando vida a Maria Paula.

Em 2009, novamente no horário nobre, deu vida a Tônia em ‘Caminho das Índias’, novela de Glória Perez, desta vez como coadjuvante e roubando a cena ao lado de Bruno Gagliasso. Em 2011 fez sua estreia no horário das 18h e protagonizou ‘A Vida da Gente’, novela de Lícia Manzo, onde brilhou ao lado de Rafael Cardoso e Fernanda Vasconsellos.

No ano seguinte, novamente protagonista neste horário, interpretando Laura de ‘Lado a Lado’, novela que venceu o Emmy Internacional de melhor novela de 2012, deixando para trás o fenômeno ‘Avenida Brasil’, também concorrendo naquele mesmo ano, na mesma categoria.

Um novo desafio surgia para Marjorie em 2014, na novela ‘Império’ de Aguinaldo Silva, às nove da noite. Na primeira fase da trama, a atriz interpretou a vilã Cora e, na segunda fase, o papel ficou nas mãos de Drica Moraes que viria a adoecer, precisando se afastar da trama. Marjorie então, assumiu o papel novamente e ficou até o fim da novela, com a desculpa de que a vilã havia rejuvenescido.

Em 2016, destacou-se em duas séries de sucesso, ambas de Manuela Dias. A primeira ‘Ligações Perigosas’, dando vida a Mariana e, a segunda, ‘Justiça’, onde deu vida a Beatriz, em participação especial no primeiro episódio. A partir daí, em 2017, iniciou os trabalhos em ‘Sob Pressão’, mostrando comprometimento, crescimento e força a cada novo episódio e a cada nova temporada.

Motivos na carreira não faltam para provar o talento de Marjorie, na série também não. Se não ganhar, a indicação já a levou para outro patamar. Se vencer, levará para casa, a estatueta que, até hoje, só foi conquistada por Fernanda Montenegro. Vamos torcer pela representatividade do Brasil no Emmy, mais uma vez.

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O Emmy Internacional é a maior premiação de televisão do mundo. A atriz falou a CLAUDIA sobre como se preparou para viver a médica Carolina

Marjorie Estiano foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz, do Emmy Internacional, maior premiação de televisão do mundo, por sua atuação na série Sob Pressão, da TV Globo. A cerimônia acontecerá em 25 de novembro, em Nova York, nos Estados Unidos.

A atriz, que interpretou a médica Carolina, está entre as finalistas por seu trabalho na segunda temporada da trama. Em entrevista concedida a CLAUDIA, Marjorie contou como foi a sua preparação para viver a personagem:

“O meu processo de construção das personagens é o resultado de uma composição de vários elementos. Tem algo comum e também as particularidades de cada processo, de acordo com cada personagem e obra”, explica.

“Uma pesquisa voltada para os pontos essenciais, no caso da Carolina, inclui a profissão, como encara a profissão, os conflitos, desejos, história familiar, entre vários pontos que formam a maneira com que a personagem vê e se coloca no mundo”, conclui.

Marjorie revelou também que Sob Pressão a inspirou a ter uma nova perspectiva sobre a vida. “Sei que inspirações têm um ciclo e é natural que a demanda da rotina acabe burocratizando um pouco esse olhar. É um trabalho meu não deixar isso acontecer, ou resgatar a motivação sempre que preciso”, comenta.

“Sob Pressão foi me mostrando que qualquer hora é hora e que isso não precisa ser idealizado. A gente não tem clareza sobre o efeito que um gesto pode ter na vida daquela pessoa naquele momento. Podemos oferecer algo muito simples para alguém em qualquer situação. É de fato uma sugestão de uma perspectiva, de um olhar mais participativo que pode ser integrado a nós e carregado para qualquer momento”, reflete.

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Indicada ao Emmy Internacional, atriz identifica como fator de sucesso da série a intimidade alcançada com os telespectadores ao mostrar casos que muitas pessoas vivenciaram

Marjorie Estiano marcou presença pela primeira vez na lista de indicados ao prêmio Emmy Internacional, divulgada na última quinta-feira (19). Ela vai concorrer na categoria Melhor Atriz pela atuação como a médica Carolina na segunda temporada da série Sob pressão, da TV Globo. A cerimônia de premiação será realizada em 25 de novembro em Nova York.

Em entrevista, a atriz se disse grata pelos olhares estarem voltados para uma produção que considerou tão valiosa. “A saúde é um reflexo da educação, da segurança, economia, da cultura. Sob pressão é o Brasil em suas qualidades e defeitos, mostrando pessoas reais e batalhadoras.” Antes mesmo da indicação, a série já era sucesso de público no Brasil.

Para a atriz, um dos fatores para o sucesso da série é a intimidade alcançada com os telespectadores por meio de casos que muitas pessoas vivenciaram. “A saúde é uma das maiores preocupações do Brasileiro e atinge a todos, não tem faixa etária, classe social, etnia. A série evolve o público exibindo essa realidade de forma ampla e profunda e de maneira a chamar a cumplicidade por um viés para além do informativo, orientador, mas também muito sensível e íntimo”, afirma.

Até hoje, Fernanda Montenegro foi a única brasileira a ganhar o prêmio de melhor atriz no Emmy Internacional por seu papel como Dona Picucha em Doce de mãe, um especial de fim de ano da TV Globo. Mas mesmo com toda a relevância da indicação, Marjorie disse que deve continuar levando sua rotina normalmente, tentando encaixar a premiação, que acontecerá em Nova York em novembro, na agenda que já estava programada.

No mesmo período, a atriz estará em cartaz no espetáculo Os sete afluentes do Rio Ota, de Robert Lepage e Direção de Monique Gardenberg .

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Felizmente o mundo da dramaturgia brasileira está em festa, afinal, depois de alguns longas serem aclamados internacionalmente, como “Bacurau”, recebemos recentemente a notícia oficial da indicação ao Emmy Awards de Marjorie Estiano, graças a sua majestosa atuação na série “Sob Pressão” e a Fernanda Montenegro que está em busca do Oscar com o filme “A Vida Invisível”.

Marjorie recebeu a notícia com entusiasmo, comentando estar orgulhosa de seu trabalho em uma das séries de maior sucesso da Rede Globo. A atriz concorre na categoria Melhor Atriz e também temos que ressaltar a minissérie, também global, “Se Eu Fechar Os Olhos Agora”, que foi indicada na categoria Melhor Minissérie.

Já a trama estrelada de Fernanda, que está na corrida acirrada a estatueta dourada conta a história de duas irmãs cariocas na década de 1950, que tentam buscar os seus sonhos em uma sociedade extremamente machista.
A produção dirigida por Karim Aïnouz foi premiada no Festival de Cannes desse ano e ao que parece em breve teremos mais uma “monstra da dramaturgia” representando nosso país na maior premiação de cinema do mundo.

Vale a pena ressaltar que caso o filme entre na corrida nessa categoria, será a segunda indicação de Fernanda ao Oscar, sendo a primeira pelo aclamado “Central do Brasil”, em 1999. Taca prêmio nessas lendas (!!!)

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Remontagem da criação de Monique Gardenberg, a partir da obra homônima de Robert Lepage, Os Sete Afluentes do Rio Ota faz uma reflexão sobre inquietações, vida, expectativas e contradições da humanidade na última metade do século XX.

A diretora Monique Gardenberg revisitou esta jornada teatral através da última metade do século passado como num espelho, em que opostos aparentes — ocidente e oriente, tragédia e comédia, masculino e feminino, vida e morte — são reflexões da mesma realidade. Agora, após 15 anos, a diretora apresenta uma remontagem do seu trabalho.
Com Caco Ciocler, Giulia Gam, Marjorie Estiano e grande elenco, a montagem estreia dia 25/10 no Teatro Paulo Autran, em Pinheiros.

Ingressos à venda a partir do dia 16/10, no site www.sescsp.org.br e nas unidades do Sesc SP